sexta-feira, julho 17, 2009

Fim da semana, uma surpresa

Este será um post curto, meio geek, mas com muito boa disposição.

Fim de sexa feira, numa das voltas pelas novidades para mac, vi que um programa para fazer uso do last.fm estava finalmente em opensource, e de borla. SweetFM, de seu nome. O que ele faz é simpático, para além de fazer o scrobbling de coisas do nosso iTunes, ainda nos dá os feeds normais do last.fm, como a música recomendada. E não é que sem pedir nada, a primeira música que ele me recomenda é esta: Picture 2.png

Isto para mim chama-se eficiência. Acho que as aplicações do mac deveriam ter um sistema de estrelinhas, como no iTunes, mas assim mereceu uma info tag de "5star". Vamos ver durante quanto tempo a uso, agora.

sábado, março 28, 2009

Fim de férias calha a todos, afinal.

E o meu jeep não é excepção...

Então parece que uma alma caridosa o avistou em tratos piores que os da foto acima (infelizmente não houve máquinas nem cameraphones disponíveis — quem diria, nos dias de hoje, certo?) e desencadeou o processo que terminou no jeep estar são e salvo, quase pronto para retomar a circulação!

Agradecimentos, portanto, são devidos:

  • A todos os que ajudaram a espalhar a palavra de alguma forma, os que olharam para um jeep na estrada para ver se era o meu, e mesmo aos que simplesmente leram o meu apelo e descartaram - porque inconscientemente terá ficado lá qualquer coisita desencadeadora de uma boa acção :)
  • À dita alma caridosa que encontrou o meu BJ40 e alertou as autoridades;
  • Aos agentes da GNR que não ignoraram o pedido, bem pelo contrário - foram bem prestáveis durante todo o processo;
  • À malta que prontamente ajudou na recuperação do BJ40 - sabem quem são, mas aproveito para vos divulgar o vosso lar cibernáutico: http://caparicatt.net/  
E para terminar, um novo apelo. Sempre que virem alguém a tentar abrir portas de forma um tanto ou quanto forçada, não custa nada dar uma palavrinha à polícia. Não custa nada, pode ser anónimo e tudo, e podem-se ir logo embora. Na pior das hipóteses, quem tentava abrir a porta era o dono, mesmo, caso em que tem documentos para o provar e não há crise nenhuma. Mas pode evitar algumas confusões...

quarta-feira, março 25, 2009

Tem umas boas férias. Vai onde nunca foste comigo. (volta?)

O meu veículo todo-o-terreno acompanhou-me nos últimos 8 anos. Foi *o* jeep. Toyota Land Cruiser de 1982, um BJ40 para os amigos. Ou "o tanque", noutros círculos. Aquele com o mata-cabras!


Não é que o safado decidiu ir dar uma volta sem mim? Bom, resumindo, não sei do paradeiro dele. Se o vires, diz-lhe que lhe mando cumprimentos, que tenho saudades. E, se não for pedir muito liga-me (ou à polícia!) assim que chegarem a um telemóvel, se faz favor!
Para não teres dúvidas de que jeep falo, mando-te as últimas fotos dele. Já depois da operação (coitadinho, tinha já uma certa dose de ferrugem, mas agora estava impecável...). A matrícula é a DZ-04-44.
bj40
DSC00031
E os meus contactos são:
email: (edgar.goncalves AT gmail.com)
móvel: 937310405 (aproveita e actualiza, que o 96 já está off)

Se estiveres para aí virado, espalha a palavra - eu agradeço, claro.
E se para tal precisares de uma recompensa, entra em contacto comigo para mais detalhes...
Boa viagem, companheiro!

quinta-feira, janeiro 29, 2009

O chilrear dos twittarinhos ao Sol.

TweetEffect: edgargoncalves adquiriu 2 seguidores e perdeu 1 no decorrer das últimas 200 actualizações.


É esta a conclusão a que chego após ver este TweetEffect. E isso é, de facto, irrelevante. Para mim, que não estou minimamente motivado em adquirir uma legião de gentes interessadas no que eventualmente tenho para partilhar. (Quem me conhece sabe bem que não há qualquer inveja naqueles que adquirem milhenas de seguidores ou que seguem o triplo dessa quantidade). Deixo de lado o aspecto tecnológico da aplicação e foco-me apenas no cariz social que este fenómeno da Web tem vindo a adquirir (e que parece que já chegou em força a Portugal). Eu comecei a usar o Twitter há um ano e uns trocos, com o objectivo de enviar notificações directas aos meus contactos, sabendo que estes (tal como eu, quando na situação reversa) recebiam a mensagem com uma sms gratuita. E isto era prático, ainda que com limites, Nunca gostei de escrever sms - mas no computador, com a facilidade que é de escrever no Twitter, "a coisa dava-se". Entretanto a empresa referida cessou de permitir este tipo de uso para nós, Portugueses (entre outros (in)felizes contemplados). E eu tratei de tentar compreender para que servia o Twitter, para mim. Encontrei uns quantos serviços úteis — notavelmente o gestor de tarefas fabuloso que é o Remember The Milk, que nos envia via Twitter lembretes do que temos de fazer no momento certo. Depois tratei de encontrar algumas entidades (empresas ou profissionais) que enviam novidades, lançamentos ou ligações relativas às suas áreas de interesse, profissional ou não. Finalmente, serviu, como meio de contacto ou de esclarecimento de dúvidas com estes contactos. Porquê? O contacto está visível publicamente, não requer adicionar um contacto ao nosso sistema de mensagens instantâneas de eleição, nem força a que ninguém veja o estado actual de um contacto. Em suma, é minimamente obstrutivo e assíncrono.

Deixai entrar agora o fenómeno de rede social. Exaltêmo-nos, no momento em que de de todo o lado todas as (auto, ou não) proclamadas figuras públicas começam a tomar um interesse nesta coisa dos geeks que é o Twitter. E com estas movem-se todos os conhecedores, antigos utilizadores latentes e curiosos. Ah, e aqueles que querem investir na proximidade da novas tecnologias. Deixem-me esclarecer, em nada do que disse neste parágrafo escrevi uma crítica negativa ou carreguei no molho de má intenção. É um fenómeno. Factual. Nada mais. Mas tal como este, surge o acompanhar de outras tendências sociais que essas sim, já condeno - o aglomerar de atitudes voyeurs como acto de passagem de tempo. Dir-se-á que a culpa é de quem expõe. Certo. Não discuto. Até porque o meu problema não é *nada* relativo a esse, apesar de o condenar. Já se falou disto tudo com o advento da proliferação do Hi5 e de outras redes sociais que, começando por ter a melhor das intenções, depressa foram preenchidas com vontades primais juvenis doutra forma reprimidas.

Mas qual então, o meu problema? Sigo Blogs de opinião, noticiosos e de análise. E como tal comecei a seguir um dos seus autores no Twitter, como forma de obter mais informação relevante para mim. E depois desse autor, veio outro. E depois mais dois, e por aí em diante. Só por si, não seria mau - muita informação relevante para ler, dá sempre jeito. Mas alguns desses autores (não falo particularmente dos Portugueses, este problema afectou-me com contactos de todo o mundo) foram tornando a sua torrente de Tweets mais e mais pessoal, banal e efémera. Passou de "Vou estar presente na Conferência sobre XPTO no dia Y" a ser "Hmm, o Sol vai alto. Fez-me bocejar". E santa paciência, não me pagam para ler coisas destas, e se o computador serve para acelerar a minha actividade, esta não é a maneira.

Como tal, hoje fiz um aparo à minha lista de seguidos. E de repente a minha feed por ler ficou bastante mais legível. Não tenho de passar coisas à frente. Como bónus, deixei de ter a tendência de querer fazer algo que me apercebi (talvez tarde, mas mais vale tarde que nunca) que já fazia - mandar resposta a Tweets de pessoas que não conhecia, sem ter sido pedida qualquer intervenção pública nem ganhar qualquer tipo de vantagem da minha parte. Sei que para muitos isto não é minimamente aflitivo, e traz até um sentido de satisfação. Óptimo. Pode ser que um dia, com tempo, me veja inclinado a fazer o mesmo, a ser uma pessoa melhor e a (ciber-)socializar desmezuradamente. Até lá, terei todo o gosto em manter diálogo com quem o procurar, seja para dúvidas específicas ou para debates metalinguísticos. Mas não o irei impor.

Cantem, twitarinhos, cantem. Há gentes que vos ouvem de bom grado. Mas eu prefiro o meu iPod, hoje.

domingo, novembro 30, 2008

A Morsa.

Ultimamente tem havido algumas questões e irrelevantes, mas culturalmente importantes. Porque cargas de água chamei "a morsa" ao meu blogue? Mais estranho ainda, o que é uma morsa?!? Bom, vamos atacar ambas, do avesso:

Uma morsa é uma "coisinha" mais ou menos portavel, aquilo que todos os pais querem oferecer aos filhos no Natal, para não se chatearem mais com o lugar comum do pónei:

big-walrus-737134.jpg

E agora, pq me identifico eu com este bicho? Basta ver bem a foto seguinte:

Walrus.jpg

Nem mais. O que faz este ser da vida? Come. Dorme. Caça para comer. Desliza no gelo para encontrar local para dormir. Nada nas horas livres. E ainda tem o factor reprodutivo, no tempo livre do tempo livre. Porque não fazer nada cansa... Mas ao menos está cansado com dois singelos dentes enfiados num bloco de meio metro de diametro de gelo, à deriva numa água fresca e limpida. Digam-me, que mais pode desejar ele?

Voto na morsa como o "power animal" de eleição.

sábado, agosto 02, 2008

À crítica social*

O erro do sebastianismo e a nossa auto-infligida impotência

A Sónia Balacó, para além de modelo, apresentadora e outras coisas visualmente reconhecíveis, é dona de um estaminé cibernético onde vai partilhando boa dose de cultura, opiniões (não gratuitas). É dela o comentário que indico na referência inicial, que pode parecer interessante pela comparação entre um excerto de António Sérgio e o mundo de super-heróis, mas também me parece irónico, já que a moçoila se coloca a ela (falando abusivamente por todos, como é habitual num aspirante a líder social) num saco de pessoas que não age devido a uma má colocada fé. Mas mais uma vez, sendo conhecido o problema, é ainda desconhecida a solução, o que a deixa no lugar comum do "fala fala mas não diz nada". Ou então talvez disseminar uma vontade de analisar, globalmente, o estado presente do nosso povo seja parte crítica no arranque de uma eventual reviravolta. Se assim for, é de consciência tranquila que cumpro o meu papel partilhando e subscrevendo a implícita mensagem que ela transmite: não acreditem em fadas-madrinhas, uma crise social é como outro trabalho qualquer - para ser bem feito, há que fazê-lo nós próprios.

*ou "Socorro, acho que estou a ficar intervencionista!"

sábado, junho 21, 2008

Watch the World(s).

Sabe bem ouvir alguém dizer que me encontrou (na "blogoesfera", neste caso). Especialmente quando és tão importante quanto isso tudo e mais um pouco. E é para ti que dedico o video seguinte. Ignora o facto de ser "passado" no SecondLife, ou ainda de ser puramente computadorizado. Entra na noite estrelada e aprecia aquilo que poucos sabem criar.

[Encontrado em YouTube - Watch the World(s).]

E, no passeio, aprecia a melodia.

And now I think I know What you tried to say to me How you suffered for your sanity, How you tried to set them free. They would not listen, they're not listening still, Perhaps they never will.