domingo, novembro 30, 2008

A Morsa.

Ultimamente tem havido algumas questões e irrelevantes, mas culturalmente importantes. Porque cargas de água chamei "a morsa" ao meu blogue? Mais estranho ainda, o que é uma morsa?!? Bom, vamos atacar ambas, do avesso:

Uma morsa é uma "coisinha" mais ou menos portavel, aquilo que todos os pais querem oferecer aos filhos no Natal, para não se chatearem mais com o lugar comum do pónei:

big-walrus-737134.jpg

E agora, pq me identifico eu com este bicho? Basta ver bem a foto seguinte:

Walrus.jpg

Nem mais. O que faz este ser da vida? Come. Dorme. Caça para comer. Desliza no gelo para encontrar local para dormir. Nada nas horas livres. E ainda tem o factor reprodutivo, no tempo livre do tempo livre. Porque não fazer nada cansa... Mas ao menos está cansado com dois singelos dentes enfiados num bloco de meio metro de diametro de gelo, à deriva numa água fresca e limpida. Digam-me, que mais pode desejar ele?

Voto na morsa como o "power animal" de eleição.

sábado, agosto 02, 2008

À crítica social*

O erro do sebastianismo e a nossa auto-infligida impotência

A Sónia Balacó, para além de modelo, apresentadora e outras coisas visualmente reconhecíveis, é dona de um estaminé cibernético onde vai partilhando boa dose de cultura, opiniões (não gratuitas). É dela o comentário que indico na referência inicial, que pode parecer interessante pela comparação entre um excerto de António Sérgio e o mundo de super-heróis, mas também me parece irónico, já que a moçoila se coloca a ela (falando abusivamente por todos, como é habitual num aspirante a líder social) num saco de pessoas que não age devido a uma má colocada fé. Mas mais uma vez, sendo conhecido o problema, é ainda desconhecida a solução, o que a deixa no lugar comum do "fala fala mas não diz nada". Ou então talvez disseminar uma vontade de analisar, globalmente, o estado presente do nosso povo seja parte crítica no arranque de uma eventual reviravolta. Se assim for, é de consciência tranquila que cumpro o meu papel partilhando e subscrevendo a implícita mensagem que ela transmite: não acreditem em fadas-madrinhas, uma crise social é como outro trabalho qualquer - para ser bem feito, há que fazê-lo nós próprios.

*ou "Socorro, acho que estou a ficar intervencionista!"

sábado, junho 21, 2008

Watch the World(s).

Sabe bem ouvir alguém dizer que me encontrou (na "blogoesfera", neste caso). Especialmente quando és tão importante quanto isso tudo e mais um pouco. E é para ti que dedico o video seguinte. Ignora o facto de ser "passado" no SecondLife, ou ainda de ser puramente computadorizado. Entra na noite estrelada e aprecia aquilo que poucos sabem criar.

[Encontrado em YouTube - Watch the World(s).]

E, no passeio, aprecia a melodia.

And now I think I know What you tried to say to me How you suffered for your sanity, How you tried to set them free. They would not listen, they're not listening still, Perhaps they never will.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Lei anti-tabaco

Finalmente, alguma base legal para exteriorizar a minha raiva contra determinadas situações! Compreendo o vício do fumo. Ou daquele acto singelo de levar algo cilíndrico entre os beiços, ou ainda apenas o ter algo para segurar nas mãos. Meus caros, também compreendo o vício do ópio, da preguiça e de tantas outras maravilhas da natureza. Mas lá que não deixa de ser uma escolha pessoal, acho que ninguém o nega. “Mas eu não tenho força mental suficiente parar parar”, dizem? Também há centros dedicados a terminar isso, existem grupos de apoio, e ainda uma multitude de iniciativas com fins lucrativos dispostos a esse fim (bem como o de carregar o peso daqueles €5, €20, mesmo €50 ou €100 semanais que deixam de ter destino no orçamento de cada um - o drama que isso não deve ser!). Agora não me venham com tretas de que esta lei é “chata”. Ou então aceitem que os fumadores também o são, se nos impuserem o fumo nesses locais onde as pessoas ditas “normais” (abuso agora da linguagem apenas no sentido em que ninguém veio ao mundo com vontade de inalar CO2, tanto quanto se sabe até à data) têm o direito e/ou a necessidade de estar. Mas chega de divagar. Junto segue-se um panfleto que resume a informação essencial, os contactos e as situações que qualquer não fumador deve saber para falar mais alto, e que qualquer fumador deve conhecer para se calar, pelo menos em locais específicos. Aqui podem ver, em PDF, a versão extendida, para os amantes/necessitados do esparguete linguistico que é a linguagem legal. Votos de um 2008 sem tanto fumo.


Respire Bem

(cliquem para aumentar a imagem)